A denúncia é uma parte importante, porque ela protege a mulher e também mostra para a sociedade que a violência não será mais silenciada. Mas não pode parar por aí.
Assim como dar proteção e assistência a uma mulher que sofre esse tipo de violência consolida um passo fundamental na sua reintegração e empoderamento, trabalhar na ressocialização do agressor ajuda a impedir a continuidade da violência.
E mais: a violência contra a mulher ultrapassa questões de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião. Toda mulher pode ser uma vítima. Do mesmo modo que todo homem pode ser um agressor. E como disse a juíza Tatiane Lima, do Fórum Regional do Butantã, “Não existe perfil básico de agressor. A violência é democraticamente perversa”.
Hoje existem centros de referência para a mulher, delegacias especializadas, casas-abrigo e outras políticas públicas que visam estabelecer ações integradas entre as instituições, o poder público e a sociedade civil.
Além disso, é preciso ter consciência de que prevenir os casos de abusos e violência é uma questão de saúde pública. Danos à saúde física e mental da mulher impactam diretamente aspectos como maternidade sem risco, planejamento familiar e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Nesse sentido, os serviços da saúde são fundamentais para oferecer apoio e informação, porque a maioria dessas mulheres procura um hospital em decorrência das agressões que sofrem.
Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Para mais informações,
entre em contato com a Central de Atendimento à Mulher.
Ligue 180